Criação de loja virtual

Por livingfor

Segundo Peter Drucker (1973) “…o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou serviço disponível.”

Desta forma, conseguimos entender que o marketing engloba mais que comunicar, ele é o processo de planejar um produto, desde a sua concepção, precificação, divulgação e distribuição. Este processo inclui embalagem, aroma, cor, etc. No marketing digital, podemos falar que ele engloba toda a concepção do projeto digital, como o usuário vai acessar e navegar pelos conteúdos, além de como ele vai chegar e sair do seu site, rede social ou loja virtual.

As lojas on-line estão cada mais ganhando espaço entre os consumidores. Tanto que algumas lojas estão trabalhando com mix de produtos maiores e mais completos para lojas online em relação às suas lojas offline.

As lojas virtuais e tem suas vantagens e também suas desvantagens. Entre suas vantagens gostaria de citar, o que Chris Anderson (2006), define como “custo de prateleira”. Este custo engloba depreciação, estoque, comissão, localização do ponto, reposição, etc.

Dentre estas vantagens está, portanto, o custo, as lojas on-line têm algumas vantagens frente às tradicionais. Como comissão e estoque, que pode ser gerenciado fora, entre outros. O custo da venda cai frente ao comercio tradicional, pois embora seja necessário ter estrutura, ela não aparece para o cliente, então pode ser mais barata, ou menos pomposa. Esta queda no custo da venda permite às lojas virtuais manterem a mesma margem das lojas tradicionais, mesmo vendendo as mercadorias por valores abaixo dos encontrados em lojas físicas.

Outra vantagem é em relação ao ponto de venda, a exemplo, o aluguel, pois seu valor pode ser menor que o de uma loja tradicional, afinal esta obrigatoriamente precisa estar bem situada, muitas vezes em shoppings e centros comerciais com valores exorbitantes. Conclui-se que uma operação de e-commerce tem mais flexibilidade neste sentido. Além de poder atende o país todo do mesmo ponto. O que não é possível no comércio tradicional.

Entre suas desvantagens, não podemos deixar de falar sobre distribuição, que é sempre um desafio em um país continental como o Brasil

A fim de entender melhor este cenário, vamos falar sobre o e-commerceChimarrãoShop”. A loja é o braço virtual do comércio de artigos para chimarrão e tereré situado em Curitiba, Paraná. Lançada em 2013, a loja nasceu com intuito de atender os clientes da loja física que ligavam de outros lugares do Brasil para comprarem seus produtos. Depois de um estudo, a loja optou pela escolha de uma plataforma de e-commerce pronta e investiu na personalização do template da loja e posteriormente em mídia de performance e otimização de conteúdo para melhorar seus resultados nos mecanismos de busca.

A loja também percebeu que a compra por impulso representa uma parcela grande das vendas na internet. E investiu em duas ferramentas de mídia que propiciam a venda por impulso, são elas: o remarketing: ferramenta de mídia que permite que um banner nos siga anunciando um produto que colocamos no carrinho; a mídia programática: a automoção da compra de mídia, através de ferramentas que permitem fazer esta compra em tempo real. Você pode analisar a entrega de cada veículo e trocar a peça veiculada a qualquer momento, dependendo do alcance e metas traçadas.

O investimento em novas mídias e otimização do website é necessário para atender os clientes, cada vez mais exigentes e menos fiéis às marcas. Este comportamento é reflexo de como o consumidor consome hoje em dia. Com a variedade de produtos, empresas e marcas disponíveis, trocar não é mais um problema.

Estamos mais exigentes e demandando mais trabalho para os setores de marketing, que estão tendo que trazer ideias cada vez mais antenadas e criativas para conquistar e manter clientes.

ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 3º reimpressão.

DRUCKER, Peter. Management: tasks, responsibilities, practices. New York: Harper & Row, 1973.